Muitos de nós certamente já sentimos o que é estar sozinho , sem ninguém para aquela conversa sem compromissos, para compartilhar segredos e sonhos , para viver um romance repleto de ternura e desejos , quiçá para podermos ser úteis e gentis para com esse outro que estranhamente não "está mais aqui , ao nosso lado ". O tempo passa , novas tecnologias vão sendo assimiladas , a sociedade de outrora não é a mesma . Liberdade , individualidade , isolamento paulatinamente vão devorando com voracidade a afectividade, a cumplicidade. Desnudando implacavelmente a sensação e o sentimento da solidão.
Instáveis afectiva e emocionalmente, muitos têm mergulhado num poço de insegurança - de total descrédito - deixando de se darem ao valor e mesmo de procurar forças para fazer frente à solidão. Preferindo ( ou acreditando não ter outra opção ! ) o isolamento perde mais e mais terreno para a aproximação e comunicação com outrem.Tal qual, a dificuldade de expor, o medo de se abrir e de se entregar as impedem de escancarar seu lado mais humano... frágil, afectuoso e sonhador. Alguém pode se estar perguntando: "Às vezes, mesmo do lado de quem gostamos, sentimos não ser correspondidos, compreendidos e aceites. Isso também é solidão?! " Sim, seria o que chamamos de solidão a dois, onde a presença física de outrem pouco ou nada nos diz. Todavia se deixarmos ainda mais de demonstrar interesse pelos demais, possivelmente esses outros haverão, igualmente, de cruzarem nossos caminhos sem sequer nos perceber. Vale sim - desde que queiramos e nos permitamos – arriscarmos, indo ao encontro deste outro. Basta de imaginarmos só o catastrófico, de sermos rejeitados. Podemos e DEVEMOS SIM sermos honestos e descobrir, por conseguinte, o quanto é se sentir querido e aceite. Ir ao encontro do ombro amigo jamais haverá de arrancar pedacinhos do nosso EU. Além do mais, o outro, do mesmo modo, pode estar interessado em conhecer e desfrutar de uma nova amizade para connosco, de se fazer solidário.
Contudo, inúmeros também são aqueles que optam saudável e conscientemente por viverem de modo independente (livre), sozinho, sem interferências da realidade, ausente dos desgastes e desapontamentos de uma vida a dois ou "a muitos". O EU face a face consigo próprio! Fazendo do isolamento um momento especial e deveras positivo e produtivo. Destituindo-se em sua concepção - de relacionamentos superficiais e entediantes. Fazendo do isolamento, do respeito à individualidade a tão almejada liberdade de ir e vir, o prazer de ser e de estar só.
O que então fazer senão perder o medo de viver com auto-estima, de participar, de compartilhar e de fazer ressurgir nossos mais verdadeiros sentimentos, ideais, emoções, sonhos. Viver sem culpas, de modo mais harmónico, cooparticipativo e solidário. Com um espírito aberto às suas próprias verdades e limites, ao novo, ao diferente e ao prazer de se sentir integrado. Parte sim - una e singular - deste grande outro o colectivo, o social, a própria cultura e linguagem.
Instáveis afectiva e emocionalmente, muitos têm mergulhado num poço de insegurança - de total descrédito - deixando de se darem ao valor e mesmo de procurar forças para fazer frente à solidão. Preferindo ( ou acreditando não ter outra opção ! ) o isolamento perde mais e mais terreno para a aproximação e comunicação com outrem.Tal qual, a dificuldade de expor, o medo de se abrir e de se entregar as impedem de escancarar seu lado mais humano... frágil, afectuoso e sonhador. Alguém pode se estar perguntando: "Às vezes, mesmo do lado de quem gostamos, sentimos não ser correspondidos, compreendidos e aceites. Isso também é solidão?! " Sim, seria o que chamamos de solidão a dois, onde a presença física de outrem pouco ou nada nos diz. Todavia se deixarmos ainda mais de demonstrar interesse pelos demais, possivelmente esses outros haverão, igualmente, de cruzarem nossos caminhos sem sequer nos perceber. Vale sim - desde que queiramos e nos permitamos – arriscarmos, indo ao encontro deste outro. Basta de imaginarmos só o catastrófico, de sermos rejeitados. Podemos e DEVEMOS SIM sermos honestos e descobrir, por conseguinte, o quanto é se sentir querido e aceite. Ir ao encontro do ombro amigo jamais haverá de arrancar pedacinhos do nosso EU. Além do mais, o outro, do mesmo modo, pode estar interessado em conhecer e desfrutar de uma nova amizade para connosco, de se fazer solidário.
Contudo, inúmeros também são aqueles que optam saudável e conscientemente por viverem de modo independente (livre), sozinho, sem interferências da realidade, ausente dos desgastes e desapontamentos de uma vida a dois ou "a muitos". O EU face a face consigo próprio! Fazendo do isolamento um momento especial e deveras positivo e produtivo. Destituindo-se em sua concepção - de relacionamentos superficiais e entediantes. Fazendo do isolamento, do respeito à individualidade a tão almejada liberdade de ir e vir, o prazer de ser e de estar só.
O que então fazer senão perder o medo de viver com auto-estima, de participar, de compartilhar e de fazer ressurgir nossos mais verdadeiros sentimentos, ideais, emoções, sonhos. Viver sem culpas, de modo mais harmónico, cooparticipativo e solidário. Com um espírito aberto às suas próprias verdades e limites, ao novo, ao diferente e ao prazer de se sentir integrado. Parte sim - una e singular - deste grande outro o colectivo, o social, a própria cultura e linguagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário